CONTEXTO
O AQUI HÁ BAILE – CONTEXTUALIZAÇÃO
Pretende-se criar um espaço para a divulgação e salvaguarda do património tocado e dançado português, num contexto de desenvolvimento integrado de regiões deprimidas mas com elevado potencial de vida própria.
A apreciação das danças portuguesas e das formas renovadas de as contextualizar nos nossos dias terá tanto mais relevância quanto mais se confrontar com o panorama internacional que trabalha estas mesmas danças de raiz popular. Assim, o carácter internacional mantém-se presente neste evento, tal como em outros eventos da PédeXumbo.
Apesar do devir dos tempos, existe cada vez mais um público interessado em conhecer os repertórios da nossa dança e música tradicionais, bailadores e tocadores, muitos deles bastante jovens, que insistem em não deixar desaparecer nem “museificar” as danças e músicas regionais. Para além destes, professores, animadores culturais, membros de grupos etnográficos, e enfim, curiosos da dança e música em geral, poderão encontrar no Aqui Há Baile um espaço privilegiado de partilha de saberes e experiências, onde poderão variar ou complementar a sua formação.
OS BAILES NO ALENTEJO NO SÉCULO PASSADO
Do livro Campo Maior, Cantar e bailar as saias de Francisco Galego. O texto aqui mencionado é de José da Silva Picão, lavrador de profissão e natural de Santa Eulália, aldeia do concelho de Elvas.
“Os Bailes - Os genuinamente populares, conhecidos por balhos de candeia e de porta aberta, consistem em diversos bailados ao som do cante dos rapazes e raparigas, com acompanhamento do indispensável pandeiro e das castanholas, em certos casos. Para variar, também dançam polcas, mazurcas, valsas e contradanças, ao toque de guitarra ou de harmónio, o que depende se apareça tocador que se ofereça, ou se preste a tocar mediante pedido e oferta de beberetes, em advertimentos vulgares de gente pobre, que se remedeia e até prefere, a cantoria ao toque.
Convite prévio a tocador, só se usa em funções de boda, e não em todas.
Figurando no balho pessoal sabedor, entra-se por tudo o que se conhece de antigo e moderno, desde os fandangos e a pombinha branca ai Dom Solidom, até à contradança marcada .... à francesa, em termos estropiados.
Mas o que toma mais tempo são as “saias”, com as voltas correspondentes, ao som de cantigas e do pandeiro, acompanhadas por estalos sonoros dos bailadores, com os dedos polegares e os máximos, das mãos.
As “saias” nada têm de gracioso nem difícil, mas agradam de preferência por ser o género que melhor se quadra às cantorias de predilecção popular. É aí que os cantadores afamados exibem as suas faculdades vocais e poéticas, que embasbacam os ouvintes apreciadores. Ao mesmo tempo, a simplicidade do bailado permite o acesso dos menos entendidos, dando lugar a que se divirtam, saibam ou não”.
O SENTIDO DO BAILE NA ACTUALIDADE
Porque a dança pertence ao terreiro, porque hoje em dia novas vivências voltaram a dar espaço nas nossas vidas a esses repertórios quase esquecidos (saias, contradanças, mazurcas e fandangos), este projecto pretende criar condições para o encontro informal entre quem dança e quem está desejoso de dançar. Deste contacto espera-se uma renovação e um novo estímulo para os saberes, tanto de quem toca, como de quem dança. Em Portugal existem velhos e novos bailadores e tocadores de instrumentos tradicionais, possuidores de um vasto repertório de músicas tradicionais para dança, mas que, fora do contexto dos ranchos folclóricos, têm alguma dificuldade em arranjar enquadramento para esse saber. No Aqui Há Baile esses saberes poderão ganhar renovada vida.
PROGRAMA
QUINTA-FEIRA, 29 SETEMBRO
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SEXTA-FEIRA, 30 SETEMBRO
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A visita finalizará no espaço dos Celeiros para iniciar a aula de danças do alentejo.
SÁBADO, 1 OUTUBRO
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PROGRAMA DETALHADO
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Teatro Garcia de Resende, Quinta-feira, 21.30h
Trata-se de um baile mandado em que os dançarinos, voluntários de entre o público, envergam fatiotas concebidas por esta artista. Assim vestidos, roliços e divertidos, executam, ao som de música popular tocada ao vivo e da voz de comando da mandadora, um conjunto de danças tradicionais europeias.
A dança, a música e a festa são potenciadas por estes corpos ligeiros e volumosos. Gordos e gordas, macrocéfalos (cabeçudos) e gigantes (gigantones) já estão inscritos neste baile, outras formas serão inventadas pelo colectivo alargado de criadores.
As formas tradicionais e populares, os projectos vanguardistas, as utopias modernistas, as rupturas propostas pela performance e um número ilimitado de influências, referências e imaginários, pululam ( e pulam!) nesta dança. Estão todos convidados a participar!
Direcção Plástica: Raul Constante Pereira E Diana Regal
Assistente de Direcção Artística: Rodrigo Malvar
Música: Celina da Piedade, Gustavo Costa e Henrique Fernandes
Mandadora: Mercedes Prieto Martinez
Equipa de Dinamização: Rosário Costa, Joana Domingos, Vasco Gomes, Rita Gomes, Julieta Guimarães
Produção: FIMP
Parceria FIMP 2011 e Porto 2.0 - Manobras no Porto com o envolvimento: Teatro do Frio e Companhia Erva Daninha
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Teatro Garcia de Resende, Sexta-feira, 21.30h
Para este terceiro espectáculo, a companhia Nova Galega da Dança, esteve imersa num processo de investigação. Os directores da companhia Xaime Diaz e Vicente Colomer estudaram, revisaram e reinterpretaram a dança tradicional mais pura através de oficinas dinamizadas por Xabier Diaz. Assim, deram mais um passo na cultura da dança galega, procurando uma dança contemporânea de marcado carácter galego.
A Nova Galega de Dança começa o seu percurso com a estreia de Alento no ano 2003, contando actualmente com 7 bailarinos profissionais. Fundem ao vivo dança e música de raiz galega, tradição e vanguarda com vocação universal. Têm recebido diversos prémios e críticas, e um enorme aplauso do público perante quem se apresentam.
http://www.novagalegadedanza.com/
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Teatro Garcia de Resende, Sábado, 21.30h
O Grupo de etnografia e folclore da academia de Coimbra concebeu um espectáculo a partir de uma oficina orientada pela coreógrafa Clara Andermatt.
"As cidades são espaços de mudanças rápidas, onde impera a velocidade, mas também locais moldados pelas usas memórias. Neste espectáculo queremos olhar para o espaço urbano e encontrar as suas memórias, procurando nos becos e esquinas, nas varandas e nos telhados, os segredos que têm para nos contar." Espectáculo com música ao vivo com a participação de 35 pessoas.
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Espaço Celeiros, Quinta feira, 23.00h
Sérgio Cobos em colaboração com alguns músicos residentes em Évora, vai realizar um baile com os novos arranjos das músicas e danças do “Caderno de Danças do Alentejo”, publicado pela PédeXumbo, em colaboração com Olaria (Brasil) e da autoria de Lia Marchi, Domingos Morais e Celina da Piedade.
Sergio Cobos tem um largo percurso como compositor, músico e director musical. Fez os arranjos das músicas da edição CD/DVD Zampadanças; foi director musical de Isolma, da companhia GS21, companhia Bruma e actualmente da companhia Circio.
Sergio Cobos - Acordeão
Mara Barreiros - Voz
Zé Peps - Guitarra e Ukelele
Samuel Santos - Violoncelo
Bruno Cintra - Percussões
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Espaço Celeiros, sexta feira, 23.00h
Este projecto faz parte da programação do projecto Outonalidades promovido pela D'Orfeu.
O Experimentar na m’Incomoda” é um projecto do Pedro Lucas que trabalhou na reinvenção da música tradicional dos Açores num contexto musical urbano e contemporâneo. Este projecto parte de uma abordagem ao disco “O Cantar na m’Incomoda” (1998), onde o músico terceirense Carlos Medeiros reinterpretava, num misto de cantautor e folclore, alguns temas mais obscuros do espólio tradicional do arquipélago, e alarga-se a outras canções ou tradições orais de maior ou menor reconhecimento nas ilhas.
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As oficinas do Aqui há baile pretender dar a conhecer aos Eborenses e a todos os que queiram participar no evento, algumas das danças que existem no Alentejo e que estão em perigo de extinção.
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Espaço Celeiros, Sexta-feira 17.30h
As senhoras do grupo coral de Viana do Alentejo vão ensinar-nos a cantar e dançar algumas modas que elas realizavam quando faziam os diversos trabalhos do campo assim como pisar a lã e transforma-la em feltro.
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(espaço por confirmar), Sábado 11.00h
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Espaço Celeiros, Sábado 18.00h
Os elementos do grupo folclórico do Cano vão demonstrar como se dança o VARAPAU e ensinar-nos saias e outras danças muito rápidas e com muitos batimentos de pés no chão. Mas o mais valioso que vão trazer é uma grande paixão pelo arte que realizam - alguns desde o ano 1953 e que dizem ser o maior motivo de estar e viver já que lhes deu a possibilidade de partilhar com outros e fazer muitos amigos.
Tirado do livro dos Instrumentos Populares Portugueses do Ernesto Veiga de Oliveira:
"os paus que, alternando com elas, competem às Danças dos Pauliteiros, de Miranda do Douro (figs. 88 e 352/353) e Mogadouro (e ainda, menos significativamente, na Dança dos Homens, nas festividades de S. Pedro, em Escalos de Cima (Castelo Branco)621, e em alguns outros lugares dispersos); e o varapau, que vimos numa dança única, executada pelo grupo folclórico de Cano, no Alto Alentejo.
Os paus são simples pedaços de madeira, de cerca de 30 a 40 cm de comprimento por 3 de espessura, de carvalho ou freixo, bem seco e resistente, de molde a aguentar as pancadas a que eles se destinam (fig. 352).
Os varapaus de Cano são também simples paus com cerca de 1,20 m de comprimento, usados na dança em que só intervêm homens, que os cruzam e batem uns contra os outros em diversos passos; eles figuram num jogo de pau, e, embora marquem o ritmo, são mais elementos visuais do que propriamente percutivos."
Na nossa visita ao Cano, os informantes explicaram-nos que essas danças terão origem nas brigas que aconteciam entre os jovens cuidadores do gado quando vendiam o gado nas feiras ou noutras situações de convívio que se prestavam para juntar os cajados e brincar às lutas.
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Espaço Celeiros, Sábado 16.00h
Danças portuguesas entre elas as Saias que aprenderam numa recolha feita por eles no Alentejo.
A Inês Silva é um dos membros mais antigos do grupo de pessoas que constituem o Gefac.. Começou em 1999 a fazer pesquisa e a dançar nos espectáculos promovidos pelo Grupo Etnográfico Académico de Coimbra e actualmente é a responsável pelo ensino das danças.
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Espaço Celeiros, Sábado 19.00h
Uma das danças que se vai ensinar será kartchίlamàs. A kartchilamàs consiste numa série de danças que variam ligeiramente de acordo com os dançarinos, o local ou a época no qual é realizada. Estas danças eram essencialmente partes de um todo, ou de uma suite, as partes conhecidas como kartchilamàs ou primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto oubàlos agregadas a outras danças como o Syrtós, Zeipekkikos e Mandra. As Danças Cipriotas são geralmente constituídas ou por pares a dançar ao desafio, compostos normalmente por dois homens ou duas mulheres, ou por homens a dançar a solo exibindo-se e segurando virtuosamente um objecto como uma faca, uma foice, uma peneira ou um copo.
Os seus movimentos e passos característicos – como o movimento do corpo e dos membros – têm muitas semelhanças com as danças da zona histórica das ilhas Gregas (a costa da Ásia Menor, as Ilhas e cidades do Mar Egeu e as Ilhas Jónicas). A improvisação é outra característica destas danças que só pode ser praticada por duas pessoas em simultâneo por se tratar de uma situação de competição e comparação entre estas. No entanto, é importante referir que a improvisação e a liberdade da dança no “ fazer a seu modo”, estão constrangidas pela rigidez severa da comunidade perante qualquer tipo de excessos. De facto, quanto mais uma sociedade é voltada para si mesmo, mais rigorosas são as restrições.
O elemento fulcral de todo o processo é a canção. Por detrás das canções está a dança, sobretudo a Syrtós para as mulheres. Também ouviremos Traoudίstós, “a dança cantada”.
Panagiotis Theodorou
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Espaço Celeiros, Sexta-feira das 10.00h às 18.00h e Sábado das 10.00h às 13.00h (com pausa para o almoço)
máximo de inscrições: 20 formandos
Objectivos
- Promover a participação do público através da dança tradicional aqui denominada "animação" entre bailarinos, professores de dança, músicos, professores e educadores ou pessoas dedicadas às artes do espectáculo;
- Fornecer materiais e estratégias para os formandos em contexto de aulas pontoais e bailes;
- Realização e análise de algumas situações reais de animação.
Conteúdos
- Animação a partir de materiais como são livros com CD e DVD como o “Zampadanças”ou “Pezinhos de lã”;
- Animações com grupos de música ao vivo conhecidos ou desconhecidos para o monitor/animador;
- Animações com música gravada;
- Outras propostas dos formandos.
Formadores
Mercedes Prieto
Ana Silvestre
PROGRAMA DETALHADO
Sexta dia 30
Princípios chave a ter em conta para ser animador.
Apresentações de animações a partir dos livros “Zampadanças” e “Pezinhos de lã”.
Visionamento de vídeos com exemplos de animações com grupos de música ao vivo.
Demonstração de animação com música gravada.
Utilização de um set musical que incentive as pessoas a dançarem.
Quais as coreografias a utilizar no inicio? (roda como agregador e facilitador social)
Quais as indicações antes e durante a realização da coreografia.
Sábado Dia 1
Realização de animações pelos formadores e formandos em diferentes contextos.
» Preencha AQUI a ficha de inscrição
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Os formandos têm direito às refeições na cantina da Universidade e descontos nos livros, CDs ou DVDs adquiridos.
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Lista de alojamentos em Évora, no Guia Turístico de Évora.
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